Quando se fala em fratura de punho, logo se imagina algo raro de acontecer. Mas não é bem assim. Para se ter uma ideia, fraturas do rádio distal (osso que se estende pela parte lateral do antebraço e vai do cotovelo até o punho) respondem em média por um sexto de todas aquelas que podem acometer o corpo humano.
A maior incidência é em mulheres na fase de pós-menopausa, mas elas também apresentam índice alto entre os jovens, em razão de traumas, como acidentes automobilísticos ou domésticos. Isso acontece geralmente por que o punho é uma região que fica mais exposta, muitas vezes é usada para se defender da queda e proteger outras partes do corpo.
Os sintomas geralmente são dores, inchaço e, eventualmente, deformidade no local. Em casos com grau de gravidade baixo, a imobilização do local é uma alternativa eficiente. Nos mais avançados, a indicação é cirúrgica.
Menos graves que as fraturas as fissuras também são bastante comuns, porém não é indicado abrir mão do acompanhamento médico. Caso não sejam tratadas as fissuras podem causar dor e calcificação do local atingido, podendo até prejudicar a mobilidade e os movimentos da articulação.
O primeiro cuidado a ser tomado após uma queda em que possa haver fratura do punho é procurar ajuda médica. Colocar gelo no local fraturado é uma alternativa importante para aliviar a dor.
No tratamento cirúrgico, geralmente se usa uma placa e parafusos, com o objetivo de fazer a estabilização desta fratura. Atualmente, com a placas mais modernas, não é necessário mais fazer a imobilização com gesso no pós-operatório.
O período de consolidação da fratura gira em torno de 5 a 6 semanas. Com a fratura consolidada, o paciente é encaminhado para a fisioterapia para iniciar o processo de restabelecimento dos movimentos da articulação afetada.
Mesmo após a fratura de punho, que é considerada uma lesão grave, é possível retornar às atividades normais, sejam elas de trabalho, domésticas ou físicas, inclusive no caso de atletas que praticam atividades como basquete, tênis e vôlei, em que o uso das mãos é predominante.