As mãos são os membros mais usados por uma pessoa. Através dela conseguimos manter contato com tudo que está ao nosso redor. Por isso, as chances delas serem acometidas por lesões também aumenta. Cortes, escoriações, esmagamentos e queimaduras são as mais comuns. Ao longo da vida, todas as pessoas terão algum tipo destas lesões citadas.

A lesão de ponta de dedo se encaixa nessa categoria. Ela pode acontecer no trabalho, em atividades manuais com máquinas pesadas, ou até mesmo num serviço doméstico. Lesões de ponta de dedo podem ser divididas por grau de acometimento. As por esmagamento e as que necessitam de amputação são as mais graves em relação àquelas em que há somente o corte não profundo, e não há perda de tecido.

A não ser que se trate de um caso irreversível, o primeiro passo é sempre tentar preservar o membro afetado. A perda da ponta de um dedo, seja ele qual for, afeta diretamente o funcionamento da mão, já que os tendões trabalham em sincronia. Outros problemas são a perda de sensibilidade, força e mobilidade do dedo afetado.

Quando há necessidade de cirurgia?

Lesões por esmagamento onde há comprometimento de tecidos podem necessitar de correção cirúrgica. Geralmente é usado um pino, que terá a função de manter o membro afetado alinhado e facilitar a recuperação.

Nas lesões em que há necessidade de amputação, a cirurgia também se faz necessária. O médico vai avaliar o nível de comprometimento do membro, e só então indicar qual será o procedimento a ser seguido. A maioria dos casos necessita de intervenção cirúrgica.

Após a cirurgia é colocada uma tala para imobilização do dedo afetado. A recomendação é movimentar os demais dedos da mão, para evitar que eles fiquem inchados. A aplicação de gelo e ajuda a reduzir as dores e o inchaço.